14 de novembro de 2024

O que é a contabilidade para dropshipping?

O dropshipping é uma das modalidades que mais cresceu nos últimos anos, se você não sabe como ela funciona, pense em um e-commerce, só que ao invés de você ter um estoque, você praticamente revende o produto de algum fornecedor. 

Ou seja, se você tem um dropshipping de bomba centrífuga, por exemplo, sua loja não precisa ter esse produto em estoque, você praticamente só realiza a divulgação e a venda enquanto o fornecedor cuida do pacote e do envio. 

Essa é uma ótima prática para ganhar dinheiro, afinal, o risco é considerado extremamente baixo, e o investimento também, você não precisa montar estoque nem gastar dinheiro com produtos, uma boa forma de vender mais pela internet, certo?

Porém nem tudo são flores, assim como em todos os negócios, é preciso se atentar a contabilidade, afinal, o drop é legal no Brasil? Os impostos são altos? Vamos responder todas as suas perguntas no texto abaixo, então continue lendo e não perca nenhum detalhe.

Como funciona a contabilidade no dropshipping?

Por se tratar de uma prática recente, a contabilidade para o drop tende a gerar algumas dúvidas na cabeça das pessoas, afinal, ainda não existe nenhuma lei no Brasil específica para essa área, porém, pode ser considerada como uma prestação de serviço. Então, assim como todo prestador de serviços, é preciso ter uma conta CNPJ e abrir uma microempresa (ME). 

É importante ressaltar que abrir um MEI (Microempreendedor Individual) não se enquadra nessa categoria, primeiro porque o faturamento é de até R$81mil anual, teto que costuma ser passado no dropshipping, e porque, não é possível se encaixar em nenhuma das profissões sugeridas pelo programa. 

Então, assim como qualquer outra microempresa, como uma que trabalha com manutenção predial, é preciso regularizar o CNPJ e abrir seu ME para começar seu negócio de dropshipping. 

Mas essa prática é legal no Brasil?

Por mais que ela não tenha uma lei específica aqui no Brasil, a prática do dropshipping é extremamente legal e autorizada no país, afinal, trata-se uma prestação de serviços, o lojista faz a intermediação entre o cliente e o fornecedor, sendo assim, não teriam motivos para não ser legal. 

Porém, por mais regulamentada que seja a execução do dropshipping, é importante estar atento a alguns detalhes, principalmente quando se trata de compras internacionais. Quando o produto vem de fora, é preciso estar atento às normas de tributação de importação dos produtos. 

De acordo com a lei brasileira, só está livre de taxas o produto que custar menos de 50 dólares, equivalente a cerca de 270 reais atualmente, ou seja, dependendo de qual produto você fornecer, pode ser que a venda seja realizada de forma tranquila, sem qualquer tipo de taxação. 

Mas se o valor for ultrapassado, é preciso pagar uma taxa de 60% do valor do produto, ele ficará preso na alfândega até esse valor ser pago, podendo acarretar em um grande prejuízo para quem trabalha com o dropshipping, então fique de olho em relação a isso. 

Quanto é o imposto pago pelo dropshipping?

Pelo dropshipper ser um intermediador entre o cliente e o fornecedor, o cálculo do imposto é feito através da comissão que ele recebe, ou seja, o valor não é medido sobre todo o faturamento da loja e a alíquota incide apenas sobre a comissão que foi paga pelo fornecedor do lojista. 

Sendo assim, o valor que você paga é relativo àquele que está inserido no seu CNPJ, de acordo com seus faturamentos a atividades, se você vende uma quantidade maior de seus produtos, como porta de aço, as taxas podem aumentar, mas são calculadas apenas pelo seus lucros. 

Para que não ocorra nenhum erro de cálculo é fundamental contratar um profissional da área da contabilidade, ele vai conseguir assegurar que todos os impostos e taxas sejam pagas da maneira correta, sem trazer nenhum imprevisto para o seu negócio. 

A contabilidade do dropshipping pode ser mais fácil do que você imagina, que tal começar a utilizá-la em seu dia a dia? Conte para gente nos comentários o que achou e não se esqueça de compartilhar se gostou do texto, até a próxima. 

Este artigo foi desenvolvido pela equipe do Soluções Industriais.