21 de novembro de 2024

Petit Verdot: Saiba sobre essa uva e como apreciar um bom vinho!

A origem do nome petit verdot não é complicada, ou pelo menos não há dúvidas sobre a primeira parte do nome. O termo francês “petit” significa “pequeno” e refere-se ao tamanho de uma uva. Em contraste, “Verdot” contrasta com outro membro da família do vinho: Gros Verdot, caracterizado por uvas maiores. 

A palavra “verde”, reflete a tendência de uma variedade não atingir a maturidade total. A Petit Verdot é definitivamente uma variedade mais antiga que a Cabernet Sauvignon. Provavelmente foi criada a partir do cruzamento de outras uvas.

Características

Devido ao alto teor de antocianinas nas cascas grossas, o Petit Verdot costuma produzir vinhos com uma estrutura densa, quase tingida, enquanto na taça costuma ser quase preta com reflexos roxos. 

Com o que combinar o vinho Petit Verdot?

Queijos duros, gorgonzola, bifes, porco apimentado, cordeiro, feijoada, risoto, sopa de lentilhas. Devido ao alto teor de tanino, Petit Verdot gosta de respirar antes de beber, então vá em frente e aproveite.

Petit Verdot tem muitos nomes, como Bouton, Carmelin, Heran, Lambrusquet Noir, Petit Verdau, Petit Verdot Noir, Verdot e Verdot Rouge.

Como apreciar o vinho?

Recomenda-se beber água antes, durante e depois do vinho, pois ajudará a manter a boca úmida e a apreciar o sabor das uvas e dos alimentos.

Quanto deve ser servido em um copo? A quantidade depende do teor alcoólico do vinho: em graus mais baixos recomenda-se servir mais (um quarto de copo); quanto maior o teor de álcool, menos fluido é fornecido.

Como reconhecer um bom vinho?

Os profissionais do vinho costumam usar termos como “resistente”, “ousado” ou “elegante” para descrever o aroma ou o sabor de um bom vinho. Eles ainda se atrevem a descrever texturas e sensações que muitos acham difícil de entender.

Quem quer desfrutar plenamente de um bom vinho deve conhecer o sabor e o cheiro, pode treinar. A partir daí, os aromas e sabores podem ser classificados e identificados por meio de critérios. 

Os sommeliers aconselham os “inexperientes”, dizendo que a primeira coisa para desfrutar de um bom vinho é isso mesmo: divertir-se.

Muitos iniciantes querem agir rapidamente, tentando descobrir algum tipo de enigma, um segredo e esquecer essa regra básica.

Todos os aromas e sabores são subjetivos. O que para cada pessoa a combinação de certos elementos pode causar o acúmulo de sensações agradáveis, para outras pode se transformar em uma sensação desagradável.

Para saber se um produto é bom, é preciso experimentá-lo. E se tanto o nariz quanto o paladar sabem alguma coisa, é para determinar o que gostam e o que não gostam.

A temperatura é um fator muito importante que permite captar toda a essência de um bom vinho. E a comparação é muito útil para reconhecer gostos e determinar a qualidade: mais ou menos azedo, mais ou menos doce etc. São fatores que podem ajudar na nomeação dos atributos: bom, sólido, elegante ou casual. Adjetivos também podem ser: vazio, fraco, sem gosto.

O importante é criar experiências e aprender cada vez mais para sentir-se confiante em dar a sua opinião quando o assunto for vinhos.

Beba com moderação!