16 de novembro de 2024

Saiba o que é cibersegurança e por que é tendência para 2022

Mercado de segurança cibernética carece de profissionais, enquanto os ataques virtuais são realidade para muitas empresas e usuários

Estar conectado na internet hoje em dia é uma necessidade! Com o uso cada vez mais frequente das facilidades que a tecnologia nos oferece, acabamos fazendo quase tudo de forma online, como compras, estudos, trabalho, pagamentos de contas, entre muitas outras coisas. Esse salto digital foi mais evidente ainda durante a pandemia de Covid-19, quando, devido ao isolamento, práticas de trabalho e estudo a distância foram incorporados ao cotidiano, criando a forte tendência de que vieram para ficar.

No entanto, a grande quantidade de dados digitais gerados se torna vulnerável a ataques de pessoas mal-intencionadas quando não tratados com a devida segurança. O cenário de mais pessoas e empresas terem dados armazenados na rede é um grande chamariz de ataques hacker. Por isso, nunca se falou tanto em cibersegurança. Entenda o significado deste termo e o que ele promete para 2022.

Cibersegurança é todo tipo de medida, prática ou tecnologia que tenha por finalidade trazer segurança digital contra ataques cibernéticos em redes, celulares, computadores e dados em geral. Para se ter uma dimensão do problema, o ano de 2021 bateu recorde em sequestro de dados. Foram 304,7 milhões de ataques em seis meses, ultrapassando o total do ano inteiro de 2020.

A preocupação é tamanha que a International Data Corporation (IDC) prevê gastos mundiais na ordem de mais de US$ 133 bilhões até 2022 com soluções em cibersegurança. Muitos governos avançam na implementação de práticas norteadoras. Trata-se de uma necessidade urgente.

Iniciativas federais como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), por exemplo, sinalizam um passo em direção ao direito à segurança dos dados. Aliado a esse avanço, somam-se as iniciativas corporativas. Hoje, ao mesmo tempo que as empresas se preocupam em melhorar a experiência do cliente, devem também oferecer segurança para seus serviços.

No entanto, a área de cibersegurança carece de profissionais especializados, o que tem criado dificuldades para conter a maioria dos ataques. Uma das tendências é que as empresas promovam qualificação interna para conseguir lidar com a demanda.

Uma vez que a maioria dos ataques se dá em forma de malware ou ransomware, é necessário um constante aperfeiçoamento em tecnologias de detecção para impedir os ataques antes que aconteçam. Equipes qualificadas poderão detectar esses ataques com ajuda das ferramentas SIEM (informações de segurança e gerenciamento de eventos).

A automatização de tarefas de segurança também desponta como uma tendência. A utilização de Inteligência Artificial, nesse caso, é fundamental. Ela permite o aprendizado de padrões de ataques, agindo com mais rapidez sobre eles do que uma verificação humana faria. Isso permite um olhar da gestão para os problemas que se apresentam, podendo agir com base nos dados obtidos.

Além disso, estar atento às brechas presentes no uso da Internet das Coisas (IoT) é urgente. Sua crescente popularidade oferece muitos riscos, pois nem todos os dispositivos conectados são cobertos pelos protocolos de cibersegurança. Os acessos remotos oferecem janelas de oportunidade para ataques, exigindo dos profissionais uma cobertura maior da área de vulnerabilidades.

A demanda por profissionais para dar conta das exigências do mercado é crescente. De acordo com a empresa de segurança cibernética Fortinet, o Brasil sofreu mais de 8,4 bilhões de tentativas e ameaças de ataques apenas em 2020. Por conta disso, há levantamentos que apontam a necessidade de mais de 300 mil profissionais na área. Portanto, a formação é primordial. Você pode encontrar o que o mercado precisa em uma graduação em Engenharia de Software EAD.